Em Síbaris, no porto, te recordo,
Vendo as naves, minha natal cidade,
De Palas protegida, enquanto os ágapes
Preparam se na treva.
Quem não sonhou o eterno, nem um bloco
De partido epitáfio o lembrará,
Ainda que engenho habilidoso o faça
Com arte não sincera.
Assim, desta que no festim se espoja
Radiosa urbe, talvez nem escombros
De ervas vestidos possam ao viajante
Marcá-la no porvir.
Porém tu, minha terra, que te alçaste
Em pedra e alma até o mistério etéreo,
De ti nada cairá, ainda que honrando
Tua derrota eterna.
Uma série primorosa! Salve Alexei Bueno, o melhor dos melhores.
ResponderExcluirFilipa Saanan